No sábado à tarde disse o maior conjunto de disparates que se podem dizer sobre livros e literatura. Não foi intencional. Era uma comunidade de leitores de uma simpatia tão grande que foi fácil transformar tudo aquilo numa conversa caseira, sem censuras ou defesas. A conversa sobre escrever e a escrita, o livro No Silêncio de Deus e outros, como A Eternidade e o Desejo de Inês Pedrosa, fizeram as despesas da conversa durante duas horas. O Miguel Carvalho fez as vezes de moderador com uma generosidade imensa.
A seguir, no regaço maravilhoso da Lucília Monteiro, uma das melhores fotógrafas que temos. Fomos presenteados com um jantar fantástico, com empanadas vegetarianas e de alheira, ponche da madeira e bolo molhado de coco. Falou-se de tudo e viu-se o Benfica pelo meio. Foi bom. Muito bom.